Abstract: In 2019 I was submitted to my first and only menstrual seclusion among the recently-contacted Korubo of the Vale do Javari (Amazonas, Brazil). Menstruation and menstrual seclusion (tsat vule) require that one remain seated while blood descends. There was an incident during my seclusion involving one of the elders which led to the start of weeping-song rituals, after which one of my hosts entered a state of rage. This article takes my experience of menstrual seclusion as a starting point for analysing Korubo conceptions of the whites, adoption and menstruation. I argue that the menstruation of the anthropologist, treated as both a girl and an elder, can be interpreted as an anomalous menarche in which Amerindian conceptions of the whites are reconstructed through the performative aspects of kinship.
Resumen: En 2019, realicé mi primera y única reclusión menstrual entre los Korubo de reciente contacto en la Tierra Indígena Vale do Javari (Amazonas, Brasil). La menstruación y la reclusión menstrual (tsat vule) consisten en permanecer sentada mientras la sangre fluye. En mi caso, durante la reclusión, hubo un accidente con uno de los ancianos que condujo a rituales de canto y lloro y, posteriormente, una de mis anfitrionas entró en un estado de rabia. Este artículo parte de mi reclusión menstrual como un estudio de caso para analizar las concepciones korubo sobre los blancos, la adopción y la menstruación. Argumento que la reclusión menstrual de la antropóloga, tratada como niña y vieja, puede interpretarse como una menarquia anómala en la que las concepciones amerindias sobre los blancos se reconstruyen desde el aspecto performativo del parentesco.
Resumo: Em 2019, realizei a minha primeira e única reclusão menstrual entre os Korubo de recente contato da Terra Indígena Vale do Javari (Amazonas, Brasil). A menstruação e a reclusão menstrual (tsat vule) consistem em permanecer sentada enquanto o sangue desce. No meu caso, durante a reclusão, houve um acidente com um dos anciões que levou ao início dos rituais de canto-choro e, posteriormente, uma das minhas anfitriãs entrou em estado de raiva. Este artigo parte da minha reclusão menstrual como um estudo de caso para analisar as concepções korubo sobre os brancos, a adoção e a menstruação. Argumento que a reclusão menstrual da antropóloga, tratada como menina e velha, pode ser interpretada como uma menarca anômala em que concepções ameríndias sobre os brancos são reconstruídas sob o aspecto performativo do parentesco.